Quando Peter Norton, empresário de tecnologias de informação, apagou acidentalmente um arquivo, desenvolveu o Norton Utilities para restaurá-los. Ele criou a Symantec, em 1982, dando início a criação e comercialização de softwares de seguranças no mercado, e livros sobre o assunto. Ele foi um dos primeiros desenvolvedores de sistemas de segurança.
A primeira contaminação por um vírus de computador, ocorreu em 1988, utilizando uma BBS como meio. Sendo assim, John McAfee, programador da Lockheed Air Corporation, empresa de aviação americana, desenvolveu o VirusScan, primeira vacina conhecida.
Um dos principais motivos que levam à criação de novos vírus é justamente fazer com eles se espalhem e fiquem nos atormentando por dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos ou até milénios. Seus criadores procuram incessantemente falhas em sistemas operacionais, servidores de [internet] ou aplicativos conhecidos e que estejam instalados na maioria dos computadores do mundo. Uma vez descoberta a brecha, o vírus é lançado. Se espalha com rapidez assustadora e em poucas horas provoca caos na internet e prejuízos astronômicos.
Não necessariamente esses produtos são pagos, e também não existe relação entre custo e eficiência, exemplo disso é o Active Virus Shield, muito usado atualmente e que possui versão gratuita.
Importante ressaltar que a maioria dos fabricantes (mesmo aqueles onde os softwares são pagos) distribuem vacinas e atualizações gratuitas, assim como "pequenos antivírus" para eliminar vírus específicos, como quando surge um vírus novo com alto grau de propagação e perigosos (geralmente vírus enviados por e-mail e que se reenviam automaticamente).
O segredo do antivírus é mantê-lo atualizado, e essa é uma tarefa que a maioria deles já faz automaticamente, bastando estar conectado à internet para ser baixado do site do fabricante a atualização e estar configurado para isso.
Os vírus informáticos apareceram e propagaram-se em larga escala devido à má gestão e programação de certos produtos que foram lançados para o mercado antes de serem devidamente testados.
Devido a uma série de motivos, a família de sistema operacional Windows é a mais visada pelos projetistas de vírus. Alguns dos motivos mais citados estão listados abaixo:
Muitas pessoas do movimento OpenSource acreditam que os principais problemas de segurança do Windows estão associados ao modelo de desenvolvimento desse software: os usuários não tem acesso ao código fonte, e consequentemente, não podem visualizar brechas e apontar correções, gerando uma demora na entrega de correções e maior número de brechas não corrigidas. Já os defensores do Windows acreditam que por o código do mesmo ser revisto justamente por pessoas plenamente capacitadas para tal e por isso, ao contrário do movimento OpenSource, que não pode garantir a profissionalização de seus programadores, o modelo proprietário é melhor segundo os mesmos, mais confiável e com menor índice de falhas.
O índice de vírus no sistema operacional GNU/Linux é muito mais baixo que no Windows, mas falhas de segurança que podem levar o sistema a tornar-se inseguro são descobertas com mais frequência se comparadas ao Windows[1]. Por isso, é importante, que independente do sistema operacional que utilize, você o mantenha sempre atualizado.
Cabe ao usuário verificar se a alteração foi devido a uma atividade suspeita, ou se foi causada simplesmente por uma nova configuração, efetuada recentemente.
Vale salientar que os antivírus são programas que procuram por outros programas (os vírus) e/ou os barram, por isso, nenhum antivírus é totalmente seguro o tempo todo, e existe a necessidade de sua manutenção (atualizando) e, antes de tudo, fazer sempre uso do backup para proteger-se realmente contra perda de dados importantes.